São Paulo, quinta-feira, 17 de novembro de 1994
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AVANÇO RÁPIDO

Veja como a obra dos três artistas parte da tela e se integra no espaço
1954 - Lygia Clark faz pintura abstrata mas ultrapassa os limites da moldura, como aparece no primeiro trabalho a partir da esquerda
1960 - Com 'Bicho' (segundo a partir da esq.) a geometria salta do quadro para o espaço e o espectador pode manipular a estrutura metálica
1965 - Lygia começa a explorar o corpo, como no trabalho "Corpo Coletivo" (terceiro a partir da esq.), que seria desenvolvido por ela até 1986
1986 - Dizendo-se que não é mais artista, dedica-se à terapia e cria "Objetos Relacionais" para aplicar em seus pacientes, como o saco de ar ao lado
1958 - Oiticica cria guaches da série "Metaesquemas" (primeira foto a partir da esq.), na qual busca novas relações entre formas simples
1964 - É o ano da invenção dos parangolés, obra para ser vestida que só se realiza com a dança (segunda foto a partir da esq., "Parangolé Nº 4")
1967 - Com "Tropicália" (terceira foto a partis da esq.), Oiticica faz um penetrável em que o público pisa em areia, pedra e, no fim, vê uma TV ligada
1979 - Em "Contra Bólide - Devolver a Terra à Terra" (ao lado), Oiticica e poeta Jorge Salomão criam um trabalho que mistura geometria e arte ambiental
1952 - Mira assinava M. Hargesheimer, sobrenome do seu primeiro casamento, e pintava telas figurativas como a que aparece na primeira foto à esquerda
1965 - Cria as "Droguinhas" (segunda foto a partir da esq.), objetos de estrutura vazada feitos com papel japonês, que podem ser manipulados pelo espectador
1967 - Mira expõe "Objetos Gráficos" (terceira foto a partir da esq.), nos quais envolve um desenho em duas chapas de acrílico, penduradas em fio de nylon
1987 - "Sarrafos" (ao lado) é a série em que ela conjuga quadros pintados de branco e sarrafos negros que ultrapassam os limites da moldura

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