São Paulo, sexta-feira, 18 de novembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Urna à deriva No início da tarde de ontem, o juiz eleitoral de Cruzeiro do Sul (AC), Heitor Macedo, ainda esperava uma urna de Seringal Nilo com os 103 votos que faltavam para que pudesse ser proclamado o resultado oficial no Estado. O TRE foi acionado. Afinal, o presidente da seção deveria esperar o helicóptero que levaria a urna até Cruzeiro do Sul, mas não havia aparecido. Depois de algum tempo veio a informação de que o presidente da seção duvidou da chegada do helicóptero e colocou a urna e os fiscais dentro de um barco às 6h de anteontem. E lá se foi pelo rio para entregar os votos. Enquanto o presidente da seção e sua urna iam navegando, a Justiça Eleitoral ficava cada vez mais impaciente à sua procura. Até que, às 16h de ontem, o TRE soube que o barco havia descido o igarapé Cruzeiro do Vale e chegado a Porto Walter, perto da fronteira com o Peru. Decidido capturar a urna do desconfiado presidente de seção, o juiz Macedo não pensou duas vezes: despachou para lá uma lancha. Até as 19h de ontem o resultado não havia sido proclamado. Texto Anterior: Frentão à vista; Coruja; Pequeno detalhe; Bolsa de apostas; Memória fraca; A Justiça tarda; Terra arrasada Próximo Texto: Ciro prevê crise com IPC-r próximo dos 3% este mês Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |