São Paulo, sexta-feira, 18 de novembro de 1994 |
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Taxa de juro mantém queda; Bolsa oscila
RODNEY VERGILI
O índice da Bolsa paulista abriu em alta, por causa das notícias de que o presidente eleito Fernando Henrique irá ampliar a privatização para compensar o IPMF. Teve impacto positivo também no início dos negócios a declaração do governador paulista eleito, Mário Covas, de que irá vender estatais para salvar o Banespa. Entre as empresas a serem privatizadas está a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). O objetivo do governador eleito é minimizar o peso do endividamento do Estado e socorrer o Banespa. A dívida pública em títulos estaduais está em torno de US$ 8,5 bilhões. As maiores altas ontem na Bolsa paulista foram das seguintes ações: Paulista Força e Luz ON (9,3%), Banespa PN (5,3%) e Telesp ON (3,3%). As declarações ontem de Fernando Henrique sem dar muita ênfase às privatizações provocaram baixa no mercado acionário à tarde. As ações da Telebrás PN registraram queda de 4,3% e as da Vale do Rio Doce PN, baixa de 3,4%. O Banco Central não atuou ontem no mercado cambial. A cotação do dólar comercial teve ligeira alta, por causa de aumento nas remessas de dinheiro para o exterior. A Bolsa de Valores de São Paulo informou ontem que está mudando seu sistema de informática, lançando nova rede que possibilitará o acesso aos diversos sistemas da Bovespa e comunicação entre as corretoras.(Rodney Vergili) JUROS Curto prazo Os cinco maiores fundões registravam rentabilidade diária de 0,142% no último dia 14. A taxa média do over foi de 5,98% ao mês, segundo a Andima. No mercado de Depósito Interbancário (CDIs), a taxa média foi de 6,09% ao mês. CDB e caderneta As cadernetas rendem 3,4030% no dia 18. Os CDBs prefixados para 32 dias pagaram entre 40% e 62,80% ao ano. Os papéis pós-fixados de 120 dias pagaram taxas entre 16,5% e 17,6% ao ano mais a TR. Empréstimos Empréstimos por um dia ("hot money") contratados ontem: a taxa média foi de 7,45% ao mês. Para 32 dias (capital de giro): a taxa bruta média foi de 85,65% ao ano. No exterior Prime rate: 8,50%. AÇÕES Bolsas São Paulo: o índice fechou a 48.737 pontos, com baixa de 2,32% e volume financeiro de R$ 284 milhões, contra R$ 240 milhões no dia anterior. Rio: baixa de 2,3% (I-Senn), fechando com 21.360 pontos e volume financeiro de R$ 31,1 milhões. Bolsas no exterior O índice Financial Times da Bolsa de Londres fechou com 2.406,60 pontos, contra 2.418,60 pontos no pregão anterior. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou a 19.336,57 pontos, contra 19.306,66 pontos no pregão anterior. DÓLAR E OURO Dólar comercial (exportações e importações): R$ 0,833 (compra) e R$ 0,834 (venda). Segundo o Banco Central, o dólar comercial foi negociado no dia anterior a R$ 0,831 (compra) e por R$ 0,833 (venda). "Black": R$ 0,830 (compra) e R$ 0,840 (venda). "Black" cabo: R$ 0,835 (compra) e R$ 0,838 (venda). Dólar-turismo: R$ 0,815 (compra) e R$ 0,845 (venda), segundo o Banco do Brasil. Ouro: alta de 0,34%, fechando a R$ 10,32 o grama na BM&F, movimentando 1,87 tonelada, contra 6,03 toneladas no dia anterior. No exterior Segundo a agência "UPI", em Londres, a libra foi cotada a US$ 1,5740. Em Frankfurt, o dólar foi cotado a 1,5478 marco alemão. Em Tóquio, o dólar foi cotado a 98,24 ienes. A onça-troy (31,104 gramas) de ouro na Bolsa de Nova York fechou a US$ 385,20, contra US$ 386,10 no dia anterior. 'FUTUROS No mercado de DI (Depósito Interfinanceiro) da BM&F, a projeção de juros para novembro foi de 4,15% ao mês e de 4,32% ao mês para dezembro. No mercado futuro de dólar, a cotação foi de R$ 0,846 para novembro e de R$ 0,872 para dezembro. O índice Bovespa no mercado futuro para dezembro passou de 50.000 pontos. Texto Anterior: Investidores estrangeiros repatriam US$ 165 milhões Próximo Texto: Volks e Ford vão se separar em janeiro Índice |
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