São Paulo, sábado, 19 de novembro de 1994
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Datafolha obtém alto índice de acerto

DA REDAÇÃO

As pesquisas de boca-de-urna feitas pelo Datafolha no segundo turno da eleição tiveram um elevado índice de acerto: todos os resultados sobre os votos válidos obtidos pelos candidatos em oito Estados ficaram dentro da margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
A margem de erro é o intervalo de variação que os dados da pesquisa podem sofrer em um levantamento estatístico. A variação decorre do fato de que a amostra da pesquisa (o número de pessoas entrevistadas) é menor do que o universo da pesquisa (o total de pessoas a que levantamento se refere).
Em Santa Catarina, a pesquisa de boca-de-urna do Datafolha apontou a vitória de Paulo Afonso (PMDB) sobre Angela Amin (PPR), por 52,5% a 47,5% dos votos válidos. Afonso venceu a eleição com 50,80% dos votos válidos contra 49,20% de Angela. Já a boca-de-urna do Ibope apontava vantagem de Angela Amin (51% contra 49% de Afonso).
No Distrito Federal, a boca-de-urna apontou 53,5% para Cristovam Buarque (PT), que teve 53,89% dos votos válidos, e 46,5% para Valmir Campelo (PTB), que recebeu 46,11%.
O Datafolha já havia apontado a vantagem de Cristovam no levantamento realizado na véspera da eleição. Pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi dias antes do pleito apontava a vantagem de Valmir Campelo –48% a 42%.
Em São Paulo, a boca-de-urna do Datafolha apontou 57,5% de votos válidos para o tucano Mário Covas (que obteve 56,12% dos votos) e 42,5% para Francisco Rossi (que ficou com 43,88%).
No Estado de Goiás, a boca-de-urna do Datafolha apontou 57,0% para Maguito Vilela (que teve 56,42% dos válidos) e 43,0% para Lúcia Vânia –uma diferença de apenas 0,6 ponto percentual em relação ao resultado final.
Em Minas Gerais, a boca-de-urna apontou a vitória de Eduardo Azeredo (PSDB) contra Hélio Costa (PP), por 59,5% a 40,5%. Os dois resultados tem uma diferença de apenas 0,9 ponto percentual em relação ao resultado final (58,65% a 41,35%). Nos demais Estados os dados também ficaram dentro da margem de erro.
É importante ressaltar que os resultados obtidos na Bahia (em que a diferença da pesquisa em relação ao resultado oficial foi de 2,4 pontos percentuais) são tão precisos como os do Distrito Federal (em que a diferença foi de 0,4 ponto percentual), pois todos se encontram rigorosamente dentro da margem de erro.

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