São Paulo, sábado, 19 de novembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Jogadora de vôlei é revistada em blitz Márcia Fu é parada na Rio-Petrópolis ST
Márcia Fu (Márcia Regina Cunha) demonstrou contrariedade ao ser parada na barreira. "Acabei de chegar do Japão e tenho que passar por esta", reclamou ela ao saltar do Suzuki modelo Vitara (importado) que era dirigido pelo noivo, Eduardo Barbosa, 24. Márcia Fu seguia do Aeroporto Internacional do Rio (Ilha do Governador, zona norte) –onde desembarcara uma hora antes após disputar competição de vôlei pela seleção brasileira– para Juiz de Fora (MG), município em que mora. No pedágio da Rio-Petrópolis, o carro foi parado. Soldados armados com fuzis obrigaram os passageiros –Márcia Fu, seu noivo e o irmão dele, Renato, 28– a descer. Os militares examinaram a bagagem da atleta, abriram porta-malas, porta-luvas e olharam debaixo de bancos do carro. Nada foi encontrado. Os soldados só reconheceram Márcia Fu depois que ela saltou. Ela segurava no colo a cadela Talhye. Vestia camisa de malha e calça jeans desbotada, com rasgos nas pernas. Mais calma com a liberação, Márcia Fu elogiou, de modo irônico, a ação dos militares no Rio. "Acho importante ter blitz para que peguem logo os bandidos e parem de me parar", disse ela. Texto Anterior: Exército ocupa acesso de 2 morros na zona sul Próximo Texto: OAB teme violação de direitos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |