São Paulo, sábado, 19 de novembro de 1994 |
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Bailarina é também top model
ESPECIAL PARA A FOLHA Quem deve roubar a cena nas apresentações do Blé da Ópera de Paris é Marie-Claude Pietragalla, 30, que além do sucesso nos palcos vem sendo assediada por fotógrafos e revistas de moda.Admitida no Balé da Ópera de Paris em 1979, Marie-Claude personifica a bailarina moderna, capaz de brilhar tanto em papéis clássicos quanto contemporâneos. Ela concedeu esta entrevista à Folha, por telefone, de Paris. Folha - Você dança com outras companhias, além do Balé da Ópera de Paris? Marie-Claude Pietragalla - Desenvolvo uma carreira internacional como convidada de outras companhias. Tenho me apresentado com o Balé de Marselha de Roland Petit, o Balé da Ópera Estatal de Berlim, a companhia de Victor Ullate, de Madri e o Teatro Communale de Florença, entre outras companhias. Folha - E sua carreira como top model? Marie-Claude - Não me considero uma top model, mas tenho feito muitas fotos de moda para costureiros ilustres. Folha - Quais os papéis que você prefere interpretar, os clássicos ou os modernos? Marie-Claude - É difícil dizer, mas vou citar alguns de meus balés prediletos: "Carmem", de Roland Petit; "Don Quixote", de Nureyev; a versão contemporânea de "Giselle", de Mats Ek, entre outros. Folha - Você se sente realizada na Ópera de Paris? Marie-Claude - Tenho projetos paralelos, como a criação de um grupo de danças que deve ser o resultado de um espetáculo que vou criar em 1995 no Japão. Também gostaria de uma aventura cinematográfica. Folha - Você assinou um contrato com a Revlon, para o perfume "Anouchka", inspirado em você. Quais são os apelos deste perfume? Marie-Claude - "Anouchka" tem uma concepção muito boa: associa a imagem da dança ao perfume, como duas coisas sublimes. Companhia: Balé da Ópera de Paris Quando: dia 26, às 21h, e dia 27, às 17h e 21h30 Onde: Teatro Municipal de São Paulo Ingressos: de R$ 7,00 a R$ 70,00 (na bilheteria do teatro, tel. 222-8698, ou no Fun By Phone, tel. 816-0829). Texto Anterior: Entrevista com Patrick Dupond, diretor artístico do balé da ópera de Paris Próximo Texto: Mulheres ensinam valor dos símbolos Índice |
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