São Paulo, domingo, 20 de novembro de 1994 |
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Pesquisa propõe liberdade para assassinos
GLAUCO CORTEZ; ROGÉRIO MARTINEZ
A pena alternativa seria usada para evitar o contato de condenados sem antecedentes, chamados autores de crimes "circunstanciais", com presos reincidentes e autores de crimes planejados, sequenciais, de violência sexual e formação de quadrilha. Com o contato com outros condenados, o criminoso circunstancial se tornaria mais violento e com menores chances de recuperação, diz a pesquisa. Os condenados beneficiados com a liberdade controlada perderiam, pela pesquisa, apenas seus direitos civis, como votar, dirigir e viajar sem autorização da Justiça. A pesquisa foi feita com 175 presos do IPA (Instituto Penal Agrícola) de Rio Preto. O instituto tem 534 condenados por diferentes motivos, a maioria por roubo (266) e homicídios (95). Só os presos por latrocínio (roubo seguido de assassinato) e estupro deveriam cumprir penas em instituições fechadas com tratamento psicólogico, diz a pesquisa. "A maioria dos homicídios são cometidos por pessoas não ligadas ao crime, que normalmente matam outra pessoa durante uma rixa ou por questões passionais", disse o psiquiatra Tirço José Merluzzi Filho, um dos autores do estudo. Texto Anterior: A vida no porta-malas Próximo Texto: PM diz que lei prevê alternativas Índice |
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