São Paulo, domingo, 20 de novembro de 1994
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Investigações sobre cinco mortes em brigas de torcida estão paradas

DA REPORTAGEM LOCAL

As investigações policiais para os casos de violência envolvendo torcedores de futebol que causaram mortes estão estagnadas.
Falta de provas, sonegação de informações e a inoperância da própria polícia são alguns dos motivos que levam a essa situação.
Sobre a morte do flamenguista Sérgio Câmara de Oliveira Souza, 16, morto a pauladas pela torcida do Vasco, dia 16 de outubro, foi aberto inquérito na 24ª DP do Rio.
O presidente da Torcida Força Jovem do Vasco denunciou os supostos agressores, mas a denúncia não foi investigada.
Já o 1º DP de São Caetano prossegue investigações no caso de Neldo Ribeiro de Abreu, que ao fugir de torcedores do Corinthians cruzou os trilhos e foi atropelado por um trem.
Segundo policiais, a torcida Gaviões da Fiel "está sonegando informações, ao não entregar as fichas de seus integrantes". O fato aconteceu em 15 de outubro.
As mortes do corintiano Sérgio Francisquini, no jogo Guarani e Corinthians, em Campinas (dia 12/10), e do palmeirense Wagner Soares da Silva, após a partida entre Flamengo e Palmeiras, no Maracanã (22/10), também "permanecem sendo analisadas".
Na última quarta-feira, o taxista Sérgio Roberto Perez da Silva morreu com um tiro na cabeça. Ele viajava dentro de um ônibus no Rio e o tiro foi disparado da calçada, numa briga entre torcedores do Botafogo e do Vasco.
Em Santo André, o 1º DP já identificou um dos integrantes da Mancha Verde que espancou os primos Manuel Damião Souto da Silva e Rosivaldo Gueiros de Barros, na subsede da torcida, no dia 28 de outubro.

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