São Paulo, domingo, 20 de novembro de 1994
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Número de palestinos mortos sobe para 15

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Muita tensão e violência marcaram o dia de ontem em Gaza e toda a Cisjordânia, um dia após o confronto entre a polícia palestina e militantes muçulmanos ocorrido em Gaza. O último balanço elevou o número de mortos para 15. Cerca de 250 ficaram feridos.
As tropas israelenses mataram ontem um palestino de 17 anos em posto militar em Gaza. Outros cinco foram feridos pelo Exército israelense em Tulkarem, na Cisjordânia. Houve desordens em Hebron. Uma greve geral foi convocada em cidades da Cisjordânia.
Um acordo entre o Hamas (grupo contrário às negociações de paz com Israel) e a Autoridade Palestina permitiu que os mortos da sexta fossem enterrados ontem. A polícia se comprometeu a não interferir. A Jihad, que também se opõe à paz, não quis negociar com Arafat.
Arafat foi duramente criticado ontem. As pressões exercidas por Clinton e pelo premiê do inimigo (Israel) fizeram com que Arafat cometesse essa matança, disse ontem o secretário-geral da Jihad.
Até mesmo na Organização pela Libertação da Palestina (OLP) houve críticas ao líder. Porta-voz da OLP em Túnis pediu a liberação dos manifestantes presos.
Um palestino foi morto enquanto dormia em sua casa na Cisjordânia, atingido por chamas que o Exército israelense usa para iluminar as patrulhas noturnas.

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