São Paulo, domingo, 20 de novembro de 1994 |
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Super Salon oferece luxo e conforto por preço baixo
JOSÉ CARLOS CHAVES
Por US$ 38,5 mil (R$ 32.725), o carro oferece bancos em couro, freios ABS (que não travam), ar-condicionado programável e direção hidráulica. Além de rádio toca-fitas e toca-discos laser (com controle remoto), acabamento em madeira e banco elétrico para o motorista. Por US$ 40 mil (R$ 34 mil), vem com câmbio automático. Um Omega GLS 2.2 básico, por exemplo, custa R$ 32,5 mil e só dispõe de direção hidráulica, trio elétrico e ar-condicionado. Só que o desenho do Super Salon é um pouco ultrapassado. Principalmente o da traseira, extravagante. Lembra aqueles carrões americanos dos anos 80, com cromados abundantes, largas faixas laterais e capô enorme. Nas ruas, o sedã chama a atenção. A frente imita a de um Mercedes-Benz, pela grade cromada, emblema sobre a ponta do capô e pelos faróis alongados. Se o motorista esquecer um pouco o design, vai perceber que o Super Salon esbanja conforto. A suspensão é macia. Passa por buracos e lombadas suavemente e tem a vantagem de não raspar a frente no chão, mesmo nos obstáculos mais altos. A estabilidade, por consequência, acaba sendo prejudicada. Nas curvas de baixa velocidade, sai de traseira. Nas de alta, consegue ser mais neutro, mas inclina demais. O motor 2.0 de 116 cv (de tecnologia GM) tem potência suficiente para cidade, porém na estrada fica a dever. Oferece retomadas fracas, principalmente em quinta. O câmbio mecânico tem engates suaves e precisos, com o curso da alavanca um pouco longo. A embreagem também é macia. A direção hidráulica facilita as piores manobras em estacionamentos ou no trânsito lento. Na estrada, torna-se leve demais. Texto Anterior: Multa passa de R$ 151 Próximo Texto: Minimoto KTM inicia criança na pista de cross Índice |
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