São Paulo, segunda-feira, 21 de novembro de 1994 |
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Fuvest usa 'prova colorida' contra cola
LUÍS PEREZ
Cada candidato recebia a prova de uma cor –verde, rosa, branca, azul e amarela. Vestibulando que recebesse uma prova cor-de-rosa, por exemplo, só teria a seu lado candidatos com provas de outras cores –verde, branca, azul ou amarela. As questões eram as mesmas para todos os candidatos, mas a ordem das matérias era diferente de acordo com a cor da prova. "A distribuição nas salas de exame foi feita por um programa de computador que evita que o candidato tenha a seu lado uma pessoa com a mesma prova", explica o vice-diretor da Fuvest, José Atílio Vanin, 50. "Assim, a cola por cima do ombro fica evitada." Cerca de 7.500 pessoas envolvidas no exame –entre fiscais e coordenadores– só ficaram sabendo da novidade anteontem. Fizeram prova no HU (Hospital Universitário) cinco pessoas –um operado, três doentes, com rubéola, catapora e hepatite, e uma mãe que deu à luz ontem pela manhã. Fora do HU, resolviam o exame uma grávida, três recém-operados, nove deficientes visuais, sete estudantes com visão subnormal (pessoas que precisam fazer uma prova ampliada) e 25 com problemas motores. A prova de ontem registrou uma ausência de 3,19% –faltaram 4.440 pessoas–, menor do que a registrada no ano passado, quando 4,10% faltaram à primeira fase, então realizada em um só dia. Há 139.369 inscritos. Só na Grande São Paulo, a ausência foi de 3,65%. No interior, a abstenção foi de 2,22%. Na FEA (Faculdade de Economia e Administração), da USP, um treineiro –candidato que ainda não concluiu o segundo grau–, que se identificou apenas como Marcelo, chegou em cima da hora. Os candidatos receberam uma folha extra de questões, onde anotaram suas respostas. As provas não foram devolvidas pela Fuvest. Próximo Texto: Frio é surpresa no exame Índice |
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