São Paulo, sexta-feira, 25 de novembro de 1994
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Categoria não acatará decisão

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os petroleiros não vão obedecer decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) de manter 30% do pessoal em atividade.
Diretores da FUP (federação dos petroleiros) disseram que continuarão orientando a categoria a garantir o abastecimento em serviços essenciais. A Folha apurou, porém, que a Federação encontra dificuldades para garantir o abastecimento de gás de cozinha e combustíveis.
Um dos diretores da FUP disse que se houver demissões, a situação pode ficar "incontrolável". Ontem, os petroleiros deram início ao processo de paralisação total da produção, que deve durar três ou quatro dias.
A FUP disse que os petroleiros estão convencidos que têm direito a receber o que ficou acertado no acordo do dia 10 e afirmou que não apresentará nenhuma proposta de conciliação na audiência marcada para hoje no TST.
Para os sindicalistas, a obrigação de oferecer uma alternativa é da empresa, que foi quem rompeu o acordo.
Pela manhã, os petroleiros realizaram uma assembléia na sede da CUT estadual do Distrito Federal e decidiram redigir uma nota à população esclarecendo os motivos da greve. A nota foi assinada por sindicatos dos trabalhadores dos Correios, dos bancários, dos servidores públicos, eletricitários e telefônicos, entre outros.

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