São Paulo, sexta-feira, 25 de novembro de 1994
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Novas regras 'democratizam' marcação de pontos na NBA

DA REPORTAGEM LOCAL

As três primeiras semanas da temporada 94-95 mostram que as novas regras da NBA já escolheram sua vítima nos EUA.
No campeonato passado, os superpivôs –gigantes com mais de 2,10 m– foram os destaques absolutos. Este ano, estão perdendo espaço para jogadores mais baixos, versáteis e velozes.
Não que o desempenho dos grandalhões tenha caído. Hakeem Olajuwon (Houston Rockets), Shaquille O'Neal (Orlando Magic) e David Robinson (San Antonio Spurs) continuam desequilibrando.
Mas as estatísticas da liga de basquete mostram que cresceu a importância do chamado jogo de perímetro: baseado em arremessos e mais afastado das tabelas.
A lista dos cestinhas é o melhor exemplo da tendência.
Na temporada anterior, apenas um armador –jogador genuíno de perímetro– figurou entre os dez principais artilheiros: Mitch Richmond, do Sacramento Kings.
Este ano são quatro na lista: Latrell Sprewell, do Golden State Warriors (2º, com 27,9 pontos por jogo), Jim Jackson, do Dallas Mavericks (4º, 27,7 p/j), Richmond (7º, 24,1 p/j) e Tim Hardaway, dos Warriors (8º, 23,9 p/j).
Basicamente, o pacote de novas regras coíbe a violência. O contato com as mãos, por exemplo, passou a ser interpretado como falta.
Outra mudança: a distância da linha da cesta de três pontos caiu de 7,25 m para 6,71 m.
Kenny Smith, do Houston, por exemplo, já registra 60% de aproveitamento nos tiros de três pontos. Em 93-94, as melhores pontarias giravam em torno de 40%.
LEIA
a classificação e os resultados à pág. 2

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