São Paulo, sábado, 26 de novembro de 1994
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Leitora diz que não pôde votar

A jornalista Ana Maria Morales Crespo reclama que o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo a tratou com "extrema má vontade" no dia 15 de novembro, quando foi votar no Colégio Liceu Coração de Jesus, no bairro de Campos Elíseos (região central).
Portadora de deficiência física, Ana Maria conta que precisou chamar o Corpo de Bombeiros para ajudá-la a subir dois lances de escada para chegar à sua seção. "Uma situação degradante", diz.
"Desde 86, minha seção foi no térreo. Este ano o TRE resolveu mudá-la para o andar superior. No primeiro turno não consegui votar e contatei o TRE expondo o problema. No dia 15 de novembro, pedi para o presidente da mesa que descesse a urna até o andar térreo, para que pudesse votar, mas a resposta foi negativa. O TRE realizou este ano um recadastramento de eleitores portadores de deficiência física, mas não me recadastrei, pois minha seção era acessível."
Resposta
Segundo Eliane Passareli, assessora de imprensa do TRE, a responsabilidade era do presidente da mesa. "Descer a urna não é aconselhável, mas se ele quisesse, poderia tê-lo feito."
"Se Ana Maria tivesse se recadastrado, ela passaria a votar na seção 111, que fica no andar térreo da mesma escola."

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