São Paulo, sábado, 26 de novembro de 1994
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Para Kodak, ação judicial surtiu efeito

Produção não corre risco, diz empresa

DA REPORTAGEM LOCAL

O vice-presidente da Kodak, Gilberto Galan, disse ontem à Folha que 15 funcionários da empresa estão com acesso ao terminal de cargas de Guarulhos para procurar filmes e material químico importados.
O acesso foi garantido à Kodak por liminar da Justiça Federal, concedida segunda-feira. "A liminar surtiu efeito e já não há risco de pararmos nossa produção", afirmou Galan.
O diretor do Departamento de Comércio Exterior da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Maurice Costin, diz que o terminal de cargas de Guarulhos "virou um caos" e que o congestionamento dos dois maiores aeroportos do Estado mostra que não há infra-estrutra para dar vazão à abertura do comércio exterior feita pelo governo.
Com o abarrotamento do terminal de cargas, a Infraero está sendo colocada contra a parede pelos setores envolvidos com importação. A empresa não foi convidada para a reunião realizada na Fiesp.
"Não adianta discutir com os dirigentes da Infraero em São Paulo, porque eles não têm poder de decisão.", afirmou Luiz Augusto Opice, presidente do Armazéns Gerais Columbia.
Malba Pinho, gerente da Canadian, diz que as companhias aéreas têm se reunido diariamente com a Infraero. " Ela sempre diz que tomará as providências amanhã. Não podemos mais esperar", afirma.

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