São Paulo, domingo, 27 de novembro de 1994 |
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Executivos apostam em ações
FIDEO MIYA
Um deles é o gerente financeiro da Gessy Lever, Sérgio Coltro, que na quarta-feira passada recebeu o troféu "Equilibrista" de 1994, conferido pelo Ibef (Instituto Brasileiro dos Executivos Financeiros), por ter se destacado durante o ano na sua função profissional. Coltro diz que vai aplicar o dinheiro que vai receber por conta do 13º salário e do bônus de fim-de-ano em um fundo de ações. "Na minha opinião, a única chance de se obter uma rentabilidade bem acima dos juros das aplicações financeiras está no mercado de ações." Ele ressalva que esse tipo de aplicação deve ser feito com prazo mínimo de seis meses, por causa do risco de oscilações contrárias no curto prazo. Na sua avaliação, a queda das cotações desde o início de outubro último deixaram muitos papéis com bons preços para compra e não devem subir até meados de dezembro. Mas ele confia numa boa recuperação da virada do ano em diante, após a posse de FHC. César Locatelli, diretor financeiro do Banco Fenícia, diz que também vai reservar uma parcela do 13º e do bônus para a Bolsa de Valores, apostando na alta a qualquer momento. "Pela primeira vez temos um presidente eleito com um apoio político fantástico e um bom plano econômico em andamento", justifica Locatelli. Ele pretendia trocar o carro de sua mulher por um modelo Tipo da Fiat, mas adiou a compra para 1995 após verificar que, além da fila de espera, as concessionárias não repassaram ao preço do veículo a desvalorização do dólar. Até lá, vai deixar o dinheiro em um fundo de commodities. (FM) Texto Anterior: Virada do ano traz despesas Próximo Texto: Vendas sustentam lucros das empresas Índice |
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