São Paulo, domingo, 27 de novembro de 1994 |
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Barman dá alma ao capeta
CLAUDIA GONÇALVES Neste verão, Antonio Carlos Silva Rocha, 28, o barman Tony Capeta, promete deixar os frequentadores da casa noturna Reggae Night do jeitinho que o diabo gosta.O caminho da caldeirinha é sua batida "afrodisíaca" capeta –preparada com pó de guaraná, abacaxi, canela em pó e leite condensado. "O pessoal toma capeta e não dorme. Fica ativo, elétrico", garante o baiano. Tony começou a carreira no mundo etílico em Porto Seguro, sua cidade natal, nos idos de 1980. À época, a prancha de surfe era seu balcão e um vidro de maionese, sua coqueteleira. Em 1991, a Reggae Night baixou na cidade e gostou do sucesso do moço. O ex-surfista tem hoje um bar com seu nome dentro das três filiais da casa noturna espalhadas pelo Brasil –em Santos, Porto Seguro e São Paulo. Vende mais de 4.000 batidas por semana, ao preço de R$ 4 cada. E quem disse que santo de casa não faz milagre? "Tomo dois capetas e fico trilili", diz o barman. Zuzo bem. –C.G. Texto Anterior: ÁGUA Próximo Texto: A dança em nova gestação Índice |
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