São Paulo, segunda-feira, 28 de novembro de 1994 |
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Suspeito de massacre em Brasília tem álibi
DANIELA PINHEIRO
Essa família levou a advogados e jornais as provas que podem absolver Breno Gustavo Santiago Martins, 19, da acusação de ter espancado até a morte o estudante Marco Antônio Velasco, 16, em agosto do ano passado. Com julgamento marcado para segunda-feira, Breno é o único dos acusados a ter álibis que a acusação não conseguiu derrubar. Ele foi reconhecido por Hildener da Conceição Maciel, caixa do supermercado Tigrão, localizado na superquadra 402 norte, onde fazia compras com a mãe. A caixa se lembrou de Breno por causa de um presunto. O pagamento do produto foi feito com tíquetes-alimentação. A caixa não tinha troco. Mãe e filho esperaram na fila até que lhes fosse dado um vale para compras posteriores. Eram 17h do dia 10 de agosto de 1993. A esta hora, Marco Antônio estava sendo massacrado por integrantes da gangue Falange Satânica na superquadra 316 norte, cinco quilômetros distante do supermercado. Diante destes fatos, a promotoria deve pedir a absolvição de Breno. Para os familiares de Marco Antônio a dúvida sobre seu envolvimento vai permanecer. Apesar dos testemunhos favoráveis, ele foi reconhecido por oito pessoas que presenciaram o crime. Texto Anterior: Consumidora pede indenização Próximo Texto: Advogados alegam semelhança física Índice |
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