São Paulo, terça-feira, 29 de novembro de 1994 |
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Partido promete devolver dinheiro
DENISE MADUEÑO
A revelação da contribuição de R$ 400 mil (R$ 200 mil cada empreiteira) provocou uma crise no partido. A corrente mais radical queria o afastamento do coordenador da campanha, Hélio Doyle, e do tesoureiro, Amauri Barros, responsáveis pela arrecadação do dinheiro. Doyle é o nome mais cotado para assumir a Secretaria de Governo do DF. Os dois responsáveis assumiram o "erro" de não ter consultado o Conselho Político da campanha. A Executiva considerou também que era importante dar uma resposta à militância, devolvendo o dinheiro. O deputado Chico Vigilante (PT-DF) propôs uma campanha para arrecadar o dinheiro com a ajuda da militância do partido. O construtora Norberto Odebrecht e a Via Engenharia arcaram com 40% do total de gastos da campanha. Christovam considerou ética a doação das empreiteiras. "Não seria ético se a contribuição tivesse sido escondido", afirmou o governador eleito. O PT ainda não sabe qual vai ser a forma jurídica dessa devolução, uma vez que essas constriuiçÕes são trocadas por bônus controlados pela Justiça Eleitoral. "Erro político" O advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, um dos vice-presidentes do PT, considerou um "erro político" a aceitação do dinheiro das empreiteiras e defendeu a devolução. Colaborou a Reportagem Local Texto Anterior: Governadores do PT já desafiam direção Próximo Texto: Líder na Câmara ataca o Diretório Nacional Índice |
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