São Paulo, quarta-feira, 30 de novembro de 1994
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2 mil fazem greve de um dia na Unicamp; Começa apuração de votos para OAB-RJ; Juiz intima advogados a prestar depoimento; Vendaval causa morte de sem-terra no MS; Presos fazem rebelião em Campo Grande

2 mil fazem greve de um dia na Unicamp
Cerca de 2.000 funcionários da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) fizeram um dia de paralisação ontem. A paralisação atingiu 50% dos funcionários administrativos e das unidades de ensino e pesquisa. A categoria reivindica o cumprimento da resolução que destina 85% dos recursos das universidade públicas paulistas à folha de pagamento.

Começa apuração de votos para OAB-RJ
O advogado Celso Fontenelle vencia ontem à noite a eleição para a presidência da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil, seção Rio de Janeiro), com 51,34% dos votos. Até as 21h30 haviam sido apurados 75% dos votos. Fontenelle, 78, é o atual vice-presidente da entidade e foi apoiado na campanha pelo presidente Sérgio Zveiter.

Juiz intima advogados a prestrar depoimento
O juiz da 4ª Vara Criminal de Rio Branco, Adair José Longuini, está intimando advogados de São Paulo inscritos na OAB-AC (Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Acre) a prestar depoimento. O juiz apura denúncias de um esquema que agenciaria bacharéis em direito de São Paulo para prestarem exame na OAB-AC, considerado menos rigoroso que do em outros Estados.

Vendaval causa morte de sem-terra no MS
A trabalhadora rural sem-terra Luzia Guandelini, 21, morreu anteontem à noite esmagada por uma árvore que caiu sobre o seu barraco no acampamento Andalucia, em Nioaque (210 km a sudoeste de Campo Grande, MS). Dois filhos de Luzia e Antonio Mendes da Silva foram internados em hospital. Os ventos atingiram 80 km/h.

Presos fazem rebelião em Campo Grande
Cerca de 70 presos que ocupavam as celas da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Campo Grande (MS) se rebelaram na madrugada de anteontem, destruindo paredes das celas e os sistemas hidráulico e elétrico do prédio. A revolta foi controlada por 90 PMs, que usaram gás lacrimogênio e bombas de efeito moral.

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