São Paulo, quinta-feira, 1 de dezembro de 1994
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Cúpula deve ignorar Cuba e criar a Afta

DE WASHINGTON

A mais importante decisão dos chefes de governo do hemisfério durante a Cúpula das Américas será a de se tentar criar a Afta (Americas Free Trade Area), uma zona americana de livre comércio.
Nenhuma data para o início de operações da Afta será definida. O problema de Cuba também não constará da agenda oficial da Cúpula, embora o assunto possa vir a ser levantado em conversas informais.
Os vice-ministros das relações exteriores de 34 países do hemisfério fecharam em Washington a agenda da Cúpula, que começa no dia 9 em Miami.
A Argentina queria que o problema cubano e a definição de uma data para a Afta fossem incluídos na pauta. Os EUA estavam contra as duas propostas.
Mas a questão do comércio interamericano, que os norte-americanos preferiam que ficasse de fora da agenda, foi incluída por pressão conjunta de todos os países latino-americanos.
O problema do narcotráfico, em particular a lavagem de dinheiro produzido pelo comércio de drogas, também estará na pauta.
A Cúpula das Américas é a terceira reunião dos chefes de governo do hemisfério. A primeira foi em 1956, no Panamá, e a segunda em 1967, em Punta del Este, Uruguai. Apenas Cuba não foi convidada para ir a Miami.
Pela primeira vez o Canadá participará desse tipo de encontros. Também pela primeira vez, todos os líderes presentes terão sido democraticamente eleitos por seus governados.
A reunião começa no dia 9, sexta-feira, à noite, com um jantar. No sábado, os chefes de governo se reúnem das 8h às 16h e têm novo jantar. No domingo, fazem sessão plenária, das 9h30 às 11h30.

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