São Paulo, quinta-feira, 1 de dezembro de 1994
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Múmia do gelo sofria de artrite

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A "múmia do gelo", descoberta em 1991 nos Alpes, sofria de artrite, tinha costelas quebradas e feridas causadas pelo frio.
Essa é a conclusão de cientistas da Universidade do Texas (EUA), que estudam a múmia de 5.300 anos.
Os pesquisadores apresentaram os resultados durante um congresso da Sociedade Radiológica da América do Norte.
Não deveríamos ficar surpresos com o fato de a múmia ser muito parecida conosco. Ela é, disse William Murphy.
A múmia foi analisada através de técnicas de raio X. De acordo com os pesquisadores, o homem quebrou as costelas antes de morrer, e as feridas também apareceram cedo.
Não foi precisado como o homem "mumificado" morreu.
Segundo Murphy, a múmia não tinha o terceiro molar (dente do siso) nem o 12º par de costelas.
A ausência desse par de costelas frequentemente é observada no homem moderno.
A análise revelou que os órgãos da múmia do gelo estão intactos, assim como o material encontrado dentro do intestino.
O conteúdo do intestino, que vai ser removido para estudos, deverá revelar os hábitos alimentares dos homens que viveram naquela época.

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