São Paulo, sexta-feira, 2 de dezembro de 1994 |
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Ex-seleção, Bismarck se prepara para sua 2ª final
VALMIR STORTI
No ano passado, contra o Kashima, o brasileiro marcou o segundo gol da vitória no primeiro jogo e atuou bem no segundo, quando se envolveu em uma confusão com Zico. "O caso foi esquecido", diz Bismarck (ex-Vasco e seleção). O jogador falou à Folha por telefone do Tokio Prince Hotel, a concentração do time para esse jogo e de onde assistia, pela TV, a final do Mundial Interclubes, conquistada ontem pelo Vélez, contra o Milan, em Tóquio.(VS) Folha - A final do campeonato passado foi mais difícil? Bismarck - Não, de forma alguma. Este jogo é mais difícil que o outro. O Kashima jogava de uma forma muito semelhante à nossa. O Sanfrecce não. O jogo deles é muito diferente do nosso. Folha - Qual a diferença? Bismarck - O jogo deles tem 10% de técnica e 90% de força. Eles são muito velozes e muito fortes. O jogo aéreo deles também é muito perigoso, mas com Jesus Cristo em nossos corações e jogando com a mesma garra da última partida seremos campeões. Folha - É melhor disputar uma final próxima do fim da segunda fase? Bismarck - Não, em 93 foi melhor porque os dois times tiveram tempo de se preparar. Foi mais de um mês de intervalo. Este ano foi logo em seguida. Folha - O calendário continua cansativo? Bismarck - Sem dúvida. Nós jogamos todas as quartas-feiras e sábados. Se você leva uma pancada na quarta e outra no sábado não há tempo de se recuperar. É possível que eles estendam o campeonato para dar mais descanso. Talvez quarta, sábado e sábado. Já haverá um tempo para treinar. Folha - Durante os Jogos Asiáticos o campeonato foi interrompido. Vocês ficaram treinando? Bismarck - Nós fizemos uma excursão pela Coréia de 20 dias. Perdemos dois jogos, empatamos um e vencemos outro. Nossos melhores jogadores japoneses estavam com a seleção nos Jogos. Texto Anterior: Verdy tenta o bi japonês hoje contra o Sanfrecce Próximo Texto: Liga tem média de 30 mil espectadores por jogo Índice |
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