São Paulo, sexta-feira, 2 de dezembro de 1994 |
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'Dou sorte em jogos decisivos'
MÁRIO MOREIRA
Apesar disso, o jogador, que completa 25 anos no próximo dia 28, diz que prefere não se empolgar demais com essa possibilidade. Folha - Você entrou na partida contra o Bahia aos 38min do segundo tempo. Teve algum pressentimento de que poderia fazer o gol da vitória? Maurílio - Sempre tenho sorte quando entro em clássicos e partidas decisivas: ou marco ou dou o passe para um gol. Então, quando estava no banco, de fato pensei que poderia entrar e fazer o gol da vitória. Tive a chance e consegui. Folha - No lance do gol, você precisou de frieza para encobrir o goleiro Jean. Chegou a pensar em driblá-lo? Maurílio - Quando aparece esse tipo de chance, você tem que pensar em uma só forma de aproveitá-la. E a primeira coisa que pintou na minha cabeça foi encobrir o goleiro, sem chutar com muita força, pois a bola poderia ir para fora. Folha - Você acredita que poderá se fixar como titular neste final de campeonato, já que o Edmundo está suspenso? Maurílio - Já tive oportunidades semelhantes no Palmeiras em que achei que o meu momento no clube tinha chegado e isso acabou não acontecendo. Folha - Mas ter marcado esse gol pode ajudá-lo, não? Maurílio - Pelas circunstâncias, acho que pode ter chegado o meu momento no Palmeiras. Mas prefiro esperar para ver o que Deus está me reservando. Texto Anterior: 'Voltei a uma fase de sorte' Próximo Texto: A culpa é do regulamento, caro Watson Índice |
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