São Paulo, terça-feira, 6 de dezembro de 1994
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Rússia quer CSCE mais forte

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente Boris Ieltsin defendeu a ampliação de responsabilidades de CSCE. A organização deve criar "um espaço único de confiança no terreno militar", disse Ieltsin.
Para o presidente Clinton, a CSCE deve "desempenhar um papel cada vez mais destacado" na solução dos conflitos na Europa.
"Centrando-se nos direitos humanos, prevenção de conflitos e solução de disputas, a CSCE pode impedir futuras Bósnias."
Segundo Clinton, a conferência, "com apoio e participação da Rússia", estava a ponto de concluir um acordo para enviar uma " força multinacional de manutenção da paz para Nagorno-Karabakh", encrave armênio no Azerbaijão.
Além da ampliação de responsabilidades da conferência, Clinton e Ieltsin serviram de testemunhas na assinatura do Tratado de Não-Proliferação nuclear pela Ucrânia.
Também foi ratificado o Start-1 (iniciais em inglês de tratado de redução de armas estratégicas).
O acordo que reduzirá os arsenais em 30% entrou em vigor numa cerimônia com a participação de Belarus, Cazaquistão, Rússia e Ucrânia (sucessores da União Soviética) e dos EUA.

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