São Paulo, quinta-feira, 8 de dezembro de 1994 |
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Terras Altas mantêm casas onde escritor passou férias
SILVIO CIOFFI
Filho único, passou a ser chamado de Robert "Louis" aos dez anos pelo pai, que tinha um desafeto de nome Lewis em Edimburgo, capital da Escócia. Descendia de uma família que projetou 88 dos faróis que sinalizam costas escocesas e, mesmo quando decidiu radicar-se na Polinésia, não perdeu o fascínio pelas lendas e mitos das Terras Altas, frequentemente mencionadas em sua obra literária. A saúde precária marcou a vida de Stevenson, mas não o impediu de inscrever seu nome –e suas iniciais– ao lado dos de Joseph Conrad, Daniel Defoe, Herman Melville e Jack London, alguns dos grandes autores da língua inglesa que descreveram navegantes, náufragos e terras exóticas. Numa crise de saúde em 1881 –R.L.S. tinha tuberculose e possivelmente sífilis–, o escritor foi se tratar em Davos (Suíça). Em abril do mesmo ano, alugou casas que ainda existem em Moulin (uma vila na rodovia A-924, ao norte de Pitlochry) e Braemar, nas Terras Altas da Escócia. E foi nessa viagem que Stevenson encontrou inspiração para "A Ilha do Tesouro", uma de suas obras-primas.(Silvio Cioffi) Texto Anterior: Folclore de Edimburgo gerou dr. Jekyll Próximo Texto: Escritores acentuam o fascínio do Havaí Índice |
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