São Paulo, domingo, 11 de dezembro de 1994
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Primeiros passos; Começo pelo mais difícil; Pressão pefelista; Pelo cansaço; Poluição de fax; Não cabe; Nome de Minas; Polêmica salarial; Último ato; Quadro negro

Primeiros passos
Quem esteve esta semana com FHC saiu com a certeza de que ele tem claro um roteiro de prioridades: acelerar a privatização, usar o dinheiro para abater a dívida interna, reduzir os juros e usar as sobras do orçamento na área social.

Começo pelo mais difícil
Incumbido de, na equipe de transição, elaborar a pauta de alterações constitucionais prioritárias do governo FHC, Gustavo Krause, inspirado pelo PFL, puxou para o topo da lista a que propõe a quebra dos monopólios estatais.

Pressão pefelista
Antes de FHC reunir-se com a bancada do PFL, ACM avisava: "Ele precisa dizer antes quais reformas devem ser feitas. E só depois construir a maioria no Congresso. Não o contrário". O argumento parece ter sido convincente.

Pelo cansaço
FHC ainda não desistiu de ver José Serra no Ministério da Educação. Pela insistência, o convite ao senador eleito pode ter êxito.

Poluição de fax
De todos os lobbies que tentam indicar um ministro, o maior é o das organizações não-governamentais em favor de Fábio Feldmann (PSDB-SP) para o Meio Ambiente. As máquinas de fax do gabinete de FHC estão entupidas.

Não cabe
Os responsáveis pela cerimônia de posse de FHC no Congresso estão apavorados. Só há 530 lugares no plenário para acomodar 584 parlamentares, 27 governadores, comitivas de 12 chefes de Estado e outros tantos convidados.

Nome de Minas
Vice-governador eleito de Minas, Walfrido Mares Guia apareceu há alguns dias na lista de cotados para ministro da Educação. Agora, seu nome voltou em outra lista: a da Ciência e Tecnologia.

Polêmica salarial
Diretor-geral da Câmara, Adelmar Sabino acha que os 80% de reajuste para servidores do Executivo a título de isonomia são "um aumento salarial disfarçado". Pedirá a Inocêncio os mesmos percentuais para o Legislativo.

Último ato
Mesmo fora do próximo Congresso, Ricardo Fiuza (PFL) apresentou emendas ao Orçamento de 95. Suas dez propostas acolhidas somam R$ 2 milhões e destinam recursos para habitação, estradas, adutoras e canalização de rios.

Quadro negro
Levantamento de Paulo Bernardo (PT-PR) aponta que os investimentos do Ministério da Educação para 95 sofreram, no Orçamento preparado pelo governo, queda de 30,7% em relação a 94. O orçamento da pasta é de R$ 7,2 bi.

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