São Paulo, domingo, 11 de dezembro de 1994 |
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Encontro com o objeto de paixão adolescente
DALMO MAGNO DEFENSOR
Em meados dos anos 80, já engravatado, fui a Brasília a trabalho, e ao desembarcar do avião vi Bete Mendes caminhando poucos passos à minha frente. Criei coragem para falar com ela, mas disse apenas o trivial simples: que gostava muito de seu trabalho. Ela foi bastante simpática, agradeceu e comentou que era muito bom ter seu trabalho reconhecido. Ainda hoje acho que não era mesmo o caso de contar, em plena pista do aeroporto, e a uma circunspecta deputada federal, que uma personagem sua havia sido, 16 anos antes, objeto do encanto platônico de um adolescente. Na verdade, eu havia omitido algo mais: durante uma incursão pela MPB, que felizmente sobreviveu à violência, eu havia escrito a letra de uma canção para Renata. Legalzinha, até. Só fui rever Renata este ano, num daqueles flash-backs do "Vitrine", na TV Cultura. Tão bonita, tão doce, e continuava lá, branca-e-preta, sonsa, ainda ouvindo o Adamo e ignorando tudo que senti por ela. Ainda bem que nós fomos cuidar da vida: passei para a sexta série, Bete Mendes entrou para a política e o Beto Rockfeller foi morar no Rio. Renata ficou sozinha da silva. Bem-feito, bocó. Texto Anterior: Sai biografia de Dercy Gonçalves; Pecegueiroé novo chefe da Globosat; Márcio Garcia pode ser o Peri no cinema; Tânia Alves estrela especial; Celso Russomanno lança livro; Nani faz cirurgia nos seios; Vera tem ataque de estrelismo; "Castelo" ganha especial natalino Próximo Texto: Vilão de novela esconde um ator poliesportivo Índice |
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