São Paulo, segunda-feira, 12 de dezembro de 1994 |
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Corregedoria investiga fugas "vendidas"
MARCELO GODOY
Os presos também pagariam funcionários para arrumar empregos fictícios. Com isso, eles podiam receber autorização judicial para sair da cadeia. A penitenciária tem cerca 1.800 presos. Destes, 1.200 detentos estão cumprindo a pena em regime fechado –em celas. Os outros ficam em regime semi-aberto –colônia agrícola. É no regime semi-aberto que aconteceriam a maioria das fugas na penitenciária. A suspeita da corregedoria da secretaria começou quando, em 93, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembléia Legislativa descobriu o desvio de 73 toneladas de alimentos da Casa de Detenção para o presídio de Franco da Rocha. Após descobrir em novembro de 93 uma fraude na licitação para a informatização de todo o sistema prisional, a corregedoria passou investigar a penitenciária.(MG) Texto Anterior: Procuradoria decide se abre inquérito policial Próximo Texto: Diretor nega desvio de verba Índice |
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