São Paulo, sexta-feira, 16 de dezembro de 1994 |
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Geopolítica de cargos
NELSON DE SÁ
E a divisão cresceu ontem, não só com os novos arroubos do ministro da Fazenda, o cearense Ciro Gomes, mas com a mágoa mal disfarçada do presidente do partido, o mineiro Pimenta da Veiga. "Qualquer reação que esteja havendo me parece precipitada", disse ele, na Globo e na Bandeirantes. "Foram anunciados apenas alguns nomes, por coincidência, de São Paulo. Mas é preciso conhecer todo o ministério para que se possa fazer um julgamento." Pouco depois, na Manchete, o mineiro falou aberta e especificamente: "No caso de Minas, eu estou certo de que Minas terá uma importante presença na equipe de governo do presidente Fernando Henrique." Ao seu lado, também deixando a casa de Fernando Henrique, o presidente do PMDB era só alegria. "Está para lá de satisfeito", disse a Manchete, explicando que os peemedebistas conseguiram satisfazer as suas maiores alas. A paulista, a gaúcha e a nordestina, cada uma com seu ministério. E ainda nem começou o jogo pesado do PFL. Crianças e blindados No dia seguinte à violência no conjunto habitacional, onde ainda estariam 500 famílias, a polícia paulista apenas cercou o lugar. Apesar dos blindados, como mostrou ontem a Bandeirantes, poucas deixaram as moradias ocupadas. – Apenas as famílias com crianças saíram. Têm medo de apanhar mais. Texto Anterior: PMs são acusados de matar metalúrgico Próximo Texto: Doentes mentais não precisam ficar internados; STF nega habeas corpus a Paula Thomaz; Incêndio destrói loja em shopping do Rio; Hospital é acusado de omissão de socorro; Chuva provoca inundação na região de Campinas Índice |
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