São Paulo, quarta-feira, de dezembro de |
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A perfeição está eternamente dentro dos nossos corações
NEWTON MESQUITA
Como se escolhe o que vai se amar, essa paixão feita de gerações passadas (meu avô, meu pai) e futuras (meus filhos)? Como se explica essa persistência da memória, essa fidelidade durante esse tempo todo? Estes mais de 20 anos sem títulos –preto–, estranha coincidência histórica –só a esperança, que é luz, é branca. Preto e branco, o dia e a noite, um homem e uma mulher, ying e yang, as conquistas e derrotas, a lágrima, o sorriso; meu bem, meu mau. Nas solitárias tardes de domingo, dentro do ateliê vazio, as ondas do rádio trazem desde o "próprio" da municipalidade ou, onde quer que o onze mosqueteiro se encontre, o clube dos corações solitários, cada vez mais cheio de todas as cores, seja lá qual for o resultado. O resultado, este não importa, nós sabemos disso, pois até o jogo acabar ele é reversível, ele é mutável. Para a gente corintiana, o jogo é como a hora da buzina: só acaba quando termina. Como se escolhe um caminho numa encruzilhada, um amigo, a forma e o tom perfeito? Provavelmente, eles já estejam, desde sempre, eternamente, dentro dos nossos corações. Texto Anterior: Como Edmundo, também somos nós todos uns animais Próximo Texto: Romário é o mais votado por leitores; Maradona é o novo técnico do Racing; Paulistas estréiam contra a Finlândia; Neto fica 30 dias sem exercícios físicos; Jogador pasa as férias no Rio; Zetti ocupa a vaga deixada por Ronaldo; Fórmula Indy perde Indianápolis em 96 Índice |
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