São Paulo, domingo, 18 de dezembro de 1994
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Professores e profissionais elogiam coleção

DA REPORTAGEM LOCAL

Chegar ao último fascículo era motivo de orgulho para os leitores ouvidos ontem pela Folha. Professores e profissionais de diversas áreas elogiaram a coleção.
"Agora vou apreciar meu atlas com calma", diz Regina Vasconcelos, 45, professora de introdução à cartografia na USP (Universidade de São Paulo). Para ela, o Atlas Folha é o melhor disponível em língua portuguesa.
Regina diz que se a escola tivesse mais exemplares, usaria o Atlas Folha nos cursos para alunos e professores. E já avisa: "Não vou pôr o meu na roda".
"Quase todo mundo na minha classe colecionou", diz Ana Carolina de Souza Comesçanha, 14, que acaba de concluir a 8ª série no colégio Jesus Maria José.
"Só perdi um fascículo porque tive que sair e minha mãe esqueceu de comprar", explica Ana.
Ela conta que consultava o Atlas Folha para as aulas de geografia. Passou com média 7.
"Mais de 70% dos alunos do 3º colegial colecionaram", calcula Maria Regina Rodrigues, professora do colégio Bandeirantes, onde estudam quase 3.000 alunos.
"O atlas ajuda o aluno a se posicionar no espaço. Isso o estimula a procurar mais informações sobre as condições políticas, econômicas e sociais de cada país ou região do planeta. Fica mais fácil entender os fatos marcantes de hoje ou da história", avalia Maria Regina.
"Fiz três coleções, uma para cada filho. Assim que encadernar, vou dar a eles", diz Emílio Passos de Oliveira Júnior, 40, gerente de crédito e cobrança da Financiadora Mappin. "Muita gente na empresa colecionou", diz. Só sua secretária, Rose, montou dois.
"Irmãos do diretor da empresa que moram em Londres disseram que este é o melhor atlas do mundo", diz Oliveira.
Especializado em recolocação e orientação de carreira para executivos, Laerte Leite Cordeiro, 63, separou uma coleção para seus funcionários e clientes. "A chegada do Mercosul abrirá novas possibilidades de trabalho. Precisamos saber mais sobre os países vizinhos", diz. "E se aparecer uma vaga no Afeganistão, poderemos mostrar onde fica", brinca.
Cordeiro diz que o Atlas Folha foi uma "excelente idéia para popularizar essa forma de conhecimento no país". É um passo, segundo ele, na direção do que presenciou nos EUA há 36 anos.
"Fui convidado para falar sobre o Brasil a uma classe de ginasiais, em Michigan. Quando entrei na sala, um enorme mapa do Brasil, feito pelos próprios alunos, ocupava uma parede inteira. Indicava as capitais, os Estados e até as capitanias hereditárias. Sabiam mais sobre nós do que nós mesmos."
A comerciante Marilia Fatima Bandeira, 35, está montando o Atlas Folha para seus filhos –de 5 e 18 anos. Ela estudou nos EUA e diz que as escolas de lá "têm recursos visuais fantásticos", mas se entusiasma com a "excelente qualidade" do Atlas Folha.

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