São Paulo, domingo, 18 de dezembro de 1994 |
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Luis Alberto Lacalle "rouba a cena" em Ouro Preto
JOÃO BATISTA NATALI
Disse que o Mercosul não se fortalecerá enquanto for um assunto de políticos e diplomatas e que os trabalhadores só dirão que a integração também lhes pertence quando tiverem, em razão dela, mais dinheiro no bolso e um pão a mais em suas refeições. Itamar Franco foi mais técnico em seu pronunciamento. Fez um balanço do processo de integração econômica e disse que sua rapidez só foi possível pela legitimidade das decisões tomadas por governos democraticamente eleitos. Carlos Menem, da Argentina, afirmou que nos anos 50 Brasil, Argentina e Chile já haviam tentado a integração. Mas só agora, com a maturidade política, é que se viabilizou um primeiro passo conjunto pelo desenvolvimento. O presidente Paraguaio, Juan Carlos Wasmosy, disse que o Mercosul deve ser um instrumento a partir do qual seus integrantes olhem para o mundo, e não uma cidadela ilhada, em que esgotariam seus interesses. Texto Anterior: Itamar ainda quer mínimo a US$ 100 Índice |
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