São Paulo, domingo, 18 de dezembro de 1994
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Vaias preocupam Gralak

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

O adversário que mais preocupa o zagueiro Gralak nesta tarde no Pacaembu não será nem o atacante Evair, nem Edmundo, mas as vaias de sua própria torcida.
"Eu entendo que a torcida deve criticar, mas em certos momentos acho que chegou a haver perseguição. Não é só em campo que sou vaiado. Ultimamente, nem estava jogando e as vaias continuavam. Até na rua, no shopping... É duro", desabafa Gralak.
Com menos de um ano no Corinthians, Gralak não lembra mais o jogador confiante que chegou ao clube, vindo do Paraná Clube, de Curitiba. "Lá, eu era um ídolo, mas o nível do futebol era muito mais baixo do que em São Paulo."
Gralak nem mais acerta cobranças de falta –no primeiro semestre, fez gols na Portuguesa e São Paulo. Até pênalti perdeu, na semifinal da Conmebol.
O jogador fala que superou a situação "com tranquilidade", mas depois admite que chegou a se abater. "Agora, estou melhor. Neste jogo vou fazer de tudo para me superar e terminar o ano em paz", afirma.
(MD)

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