São Paulo, segunda-feira, 19 de dezembro de 1994 |
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Encolhido, Palmeiras joga no contra-ataque
MARCELO DAMATO
O Corinthians finalizou mais (18 a 14) e apertou a equipe do Palmeiras –conquistou seis escanteios e cedeu um. O Corinthians, que teve média de 24% de erros de passe no Brasileiro e atingiu 82% de acertos no primeiro jogo da final, errou 25%. Já o Palmeiras mostrou queda maior. Caiu de 81% de eficência nas quatro primeiras fases para 75% na quinta-feira e para 68% ontem. É um dos maiores índices de erro de passe dos jogos apurados pelo Datafolha no Brasileiro. O futebol do Palmeiras se limitou aos lançamentos. Foram 20 no jogo, 14 deles certos. Quem mais deu lançamentos foi Antônio Carlos, um "quarterback", com seis lançamentos certos e dois errados, e uma finalização. O meio-campo naufragou. Zinho, nos 50 minutos que esteve em campo, acertou sete passes –e errou quatro– mesmo sem marcação individual. Se ficasse na média, teria dado 30. No Corinthians, o destaque foi o ponto fraco do time, o meio da defesa. Henrique fez 24 desarmes no jogo (15 completos) e Gralak, 16 (12). Outro destaque foi Marcelinho Souza, com menos de 10% de erro de passe (3 em 35) e 12 desarmes (10 completos). O ponto baixo foram os meias. Marcelinho errou 44% dos passes (15 em 34), perdeu nove bolas. Souza errou um passe (em 28), mas perdeu 11 bolas e finalizou uma vez. Nenhum dos dois fez assistência.(Marcelo Damato) Texto Anterior: Rivaldo acaba com o sonho corintiano Próximo Texto: Pereira diz que juiz é 'covarde' Índice |
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