São Paulo, terça-feira, 20 de dezembro de 1994
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Política não funciona bem

DA REPORTAGEM LOCAL

A nova política de preços mínimos para o trigo, baseada em ágios para o grão de maior qualidade, está funcionando precariamente.
Segundo Celso Carlos dos Santos Júnior, gerente comercial da divisão de grãos da Cocamar, cooperativa de Maringá, no norte do Paraná, o sistema de classificação ainda está confuso.
"Há apenas um laboratório autorizado a fazer a classificação no Paraná", diz Santos Júnior.
Ele acha que as cooperativas precisam se preparar melhor para organizar as amostras do grão a serem enviadas para a classificação.
No Paraná, entre 40% e 50% da área da cultura foi semeada com sementes de trigo classe superior, de acordo com Pedro Luiz Scheeren, pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa de Trigo, da Embrapa de Passo Fundo (RS).
O produto enquadrado como classe superior tem o preço mínimo mais alto (R$ 174 a t) devido à melhor qualidade do grão para a panificação.
Sheeren diz que no Rio Grande do Sul há apenas duas variedades da classe superior, que ocuparam 8% da área de trigo do Estado.

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