São Paulo, domingo, 25 de dezembro de 1994 |
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Chácara vira condomínio na Vila Sônia
CARMEN BARCELLOS
A obra, da construtora mineira Líder, é a amostra mais significativa da mudança de cenário que se verifica no bairro, tradicionalmente dominado por casas. A Líder projeta para a chácara 11 edifícios, com apartamentos de quatro dormitórios (duas suítes), com preço previsto de R$ 1.200 por m2. O lançamento deve ocorrer no início do ano. Uma área de 20 mil m2, onde estão jabuticabeiras, jardins e a casa construída pelo engenheiro Edgard de Souza, em 1932, será preservada. Mais empreendimentos Atraídos pela infra-estrutura comercial e futura implantação de uma estação do Metrô, os empreendedores disputam os melhores terrenos da região. Outro ponto privilegiado da rua Manoel Jacinto, onde funcionava o Instituto Morumbi de Psiquiatria, também será transformado. A Rossi Residencial prepara a construção do Villagio di Modena, do "Plano 100". O empreendimento, com nove prédios de apartamentos de dois e três quartos, já foi vendido. Nem ruas rústicas escapam. Na Armando Barreto, uma via sem saída e sem pavimentação, a Obra Nova constrói o edifício Pinheiro Preto, também vendido. Com unidades de quatro dormitórios, o imóvel é valorizado por estar em frente a uma área verde da prefeitura. Na rua Ibiapaba, a Makopil aposta num empreendimento com 92 apartamentos de um e dois dormitórios. A comercialização está prevista para junho de 1995, por R$ 51 mil e R$ 65 mil. Apesar de ser vizinha do Morumbi, a Vila Sônia não tem tendência para abrigar imóveis de alto luxo, segundo João Freire D'Avila Neto, da Amaral D'Avila Engenharia de Avaliações. Para ele, as áreas próximas à avenida Francisco Morato apresentam tendência comercial. (CB) Texto Anterior: Imóveis não pagam Cofins Próximo Texto: Bairro tem ruas calmas Índice |
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