São Paulo, quinta-feira, 29 de dezembro de 1994 |
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Para CUT, abono é 'paliativo'
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Ele disse que passou a concordar com esse abono, como um primeiro passo, depois que Itamar esclareceu, em reunião anteontem em Brasília, que não deixaria os aposentados de fora. Vicentinho disse esperar que FHC aceite a proposta de Itamar. O presidente-licenciado da CGT, Canindé Pegado, disse que o valor do abono é "irrisório". Mas condicionou a participação das centrais sindicais na comissão que vai discutir reformas na Previdência Social à sua concessão pelo presidente eleito. "Pelo que percebi, o futuro presidente não está muito disposto a dar nem sequer esse abono. Se isso for verdade, não vamos discutir Previdência com o seu governo", disse Pegado. Vicentinho afirmou ainda que, durante a reunião de anteontem, Itamar se dispôs a sancionar a Convenção 158 da OIT, que torna mais difícil as demissões. Itamar se propôs também, segundo Vicentinho, a conversar com a direção da Petrobrás para que o acordo com os petroleiros seja cumprido. Texto Anterior: Mínimo terá abono de R$ 15 em janeiro Próximo Texto: Serra tem esquema para dominar economia Índice |
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