São Paulo, quinta-feira, 29 de dezembro de 1994 |
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Equipe evita antecipar nomeação para o BB
GUSTAVO PATÚ
O vazamento à imprensa da indicação do atual ministro da Previdência, Sérgio Cutolo, para presidir a Caixa Econômica Federal gerou insatisfação em setores do PFL. Há ameaças até de divulgação de dossiês contra Cutolo. Por isso, o anúncio de nomes para os bancos federais só deverá sair amanhã, último dia útil do governo Itamar Franco, ou na próxima semana, após a posse de FHC. Para o BB, o nome mais forte ainda é o de Paulo César Ximenes, ex-presidente do Banco Central. Ximenes, no entanto, se desgastou com Itamar no ano passado, quando pediu demissão do BC. Os atuais diretores do BC e do BB almoçaram juntos ontem em Brasília. Participantes do almoço comentaram que o presidente do BB só será confirmado quando não houver mais tempo para reações políticas negativas. Segundo esses participantes, o presidente do Credireal (MG), João Heraldo Lima, continua entre os cotados –apesar de o governador eleito de Minas, Eduardo Azeredo, ter dito não abrir mão do economista em sua equipe. Por essa versão, a negativa de Azeredo seria parte da estratégia de evitar desgastes antecipados para o futuro presidente do BB. Outros dois nomes –os do antecessor de Ximenes no BC, Gustavo Loyola, e do ex-ministro João Batista de Abreu– estão praticamente descartados. Texto Anterior: PMDB quer órgãos perdidos para o PFL Próximo Texto: Fleury justifica diferenças Índice |
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