São Paulo, quinta-feira, 29 de dezembro de 1994
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Fleury justifica diferenças

DA REDAÇÃO

O governador de São Paulo, Luiz Antônio Fleury Filho, demonstra certa surpresa ao saber das distorções salariais, mas acha que elas são absolutamente explicáveis.
Segundo Fleury, a Secretaria de Educação reúne mais de 320 mil funcionários, e qualquer reajuste salarial sobre a folha de pagamento de uma base de pessoal tão extensa representa "um acréscimo brutal" nos gastos do governo.
No caso da Secretaria da Fazenda, por exemplo, salários podem ser corrigidos sem grande impacto na folha de pagamentos do Estado, diz Fleury.
O governador reconhece, no entanto, que a discrepância das médias salariais entre os vários órgãos do Estado resulta de "desvios" que foram se acumulando na máquina pública.
Fleury afirma ainda que a única solução para corrigir os baixos salários das chamadas "áreas sociais" do Estado passa por um "enxugamento" de pessoal, com demissões que possam resultar em elevação de salário para os que ficam.

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