São Paulo, quinta-feira, 29 de dezembro de 1994
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Caso Ames derruba diretor-geral da CIA

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O governo Bill Clinton sofreu ontem mais uma baixa com a renúncia do diretor-geral da Agência Central de Inteligência (CIA), James Woolsey.
Woolsey, 51, vinha sendo muito criticado pela maneira como conduziu a apuração do caso do contra-espião Aldrich Ames.
Sua demissão foi exigida por diversos parlamentares da oposição desde que, há exatos três meses, ele divulgou seu relatório final sobre o episódio.
Apesar de Ames, alto funcionário da CIA, ter passado durante oito anos segredos norte-americanos para a então União Soviética, nenhum funcionário da agência foi demitido ou rebaixado.
A penalidade máxima determinada por Woolsey a onze de seus subordinados foi uma advertência por escrito.
A renúncia de Woolsey ocorreu no dia seguinte à transmissão da primeira entrevista de Ames à televisão, na qual o contra-espião disse que na CIA ainda há outros agentes duplos trabalhando a serviço de Moscou.

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