São Paulo, quinta-feira, 29 de dezembro de 1994 |
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Trânsito em Roma é caótico
RUBENS LINHARES
A cidade em si não impressiona, mas ao chegar à área onde desponta a torre inclinada (sob reformas e fechada ao público), já se começa a respirar história. Na Academia Dell'Arte, pode-se observar a perfeição quase matemática da escultura de David, de Miguelângelo. No museu Duomo, a atração é uma das "Pietá". Há várias opções de hotéis baratos em Florença e com razoável qualidade. As "pensiones" –como são chamados na Itália os hotéis de duas e três estrelas– cobram uma diária média de US$ 35. É possível encontrar restaurantes onde, por US$ 10, come-se um bom prato de massa acompanhado de uma taça do vinho da casa. A 200 quilômetros de Florença, Roma tem um dos trânsitos mais desorganizados do continente. É preciso esforço para não perder o humor na entrada da cidade. Não há sinalização indicando o centro e os motoristas romanos não perdoam: buzinam para apressar os desnorteados. Mas Roma é linda e qualquer clichê é válido na hora de descrever sua exuberância. Mais ao sul da Itália, a cerca de 200 quilômetros de Roma, está Nápoles. A cidade tem um estilo muito próximo ao das capitais brasileiras: mistura arquitetônica, miséria e violência urbana. Cruzando a península, chega-se ao mar Adriático, com belas praias como Pescara e Rimini ainda não descobertas pelos turistas. Margeando o litoral, o objetivo é Veneza, novamente ao norte da Itália. A cidade é tudo que se espera dela e muito mais: as águas dos canais estão limpas e o mau cheiro desapareceu. (RL) Texto Anterior: Reino não é unido no desenvolvimento Próximo Texto: Paris abriga focos de miséria Índice |
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