São Paulo, quinta-feira, 29 de dezembro de 1994
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Paris abriga focos de miséria

RUBENS LINHARES
DAS REGIONAIS

Paris se mantém linda, mas à sua volta pipocam núcleos de miséria. Quem entra na cidade pelo lado norte se surpreende com a sujeira e pobreza das cercanias do bulevar de la Chapelle.
A região abriga grande parte dos imigrantes africanos e árabes da cidade. Os prédios e as ruas são velhos, malconservados e sujos.
Seguindo pelo bulevar em direção ao centro chega-se a outro extremo: a avenida des Champs Elisées, com suas butiques caras.
A melhor dica para tentar economizar um pouco na cidade é procurar o posto turístico localizado nos Champs Elisées.
A rua des Petit Hôtels, perto da Gare de L'est, concentra os locais de hospedagem barata. As diárias nos hoteizinhos custam em média US$ 50 por casal (com banheiro).
Quanto mais se vai a museus e galerias de arte mais se sente que há muito a visitar. E, para desespero do viajante com pouco tempo, além da Torre Eiffel, da Notre Dame, do Louvre, a cidade oferece vários passeios insólitos.
Um deles é o cemitério Pére Lachaise, onde estão enterrados Jim Morrison, Edith Piaf, Honoré de Balzac e Oscar Wilde.
Para um almoço com preço decente, o melhor é evitar os locais mais assediados por turistas. No bulevar Magenta (perto da Gare de L'est) há vários restaurantes que servem o prato do dia por US$ 12.
Paris é também uma cidade com trânsito caótico. Em volta do Arco do Triunfo, os carros que estão à esquerda querem dobrar à direita e vice-versa. E, pior, dobram mesmo. Por isso, é comum carros batidos circulando na cidade. (RL)

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