São Paulo, quarta-feira, 2 de fevereiro de 1994
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Ibsen pode perder cargo no RS

Da Agência Folha, em Porto Alegre, e da Sucursal de Brasília
A Procuradoria Geral de Justiça do Rio Grande do Sul solicitou ontem à CPI do Orçamento todos os documentos relacionados com o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), cuja cassação foi pedida pelo relatório final da CPI do Orçamento. Se ficar comprovado o envolvimento de Ibsen em irregularidades, ele deverá ser destituído do cargo de promotor.
O ex-presidente da Câmara nunca exerceu o cargo de promotor, pois optou pela carreira política na mesma época em que fez concurso para ingressar no Ministério Público. Dois promotores da Fazenda Pública gaúcha solicitaram que a procuradoria apurasse o envolvimento do deputado, que não está dando entrevistas, segundo assessoria.
O corregedor da Câmara, Fernando Lyra (PSB-PE), examinou ontem o caso de cinco dos nove deputados que continuam sob investigação e concluiu que há "diferenças brutais" em alguns valores em dólar citados pelas subcomissões da CPI. Segundo ele, as diferenças podem ser consequência da adoção de critérios diversos para a correção dos valores, como o uso simultâneo do dólar paralelo e comercial.Lyra e o grupo designado pela Câmara para auxiliá-lo continuarão na próxima quinta-feira, às 11h, a examinar os casos que não chegaram a ser concluídos pela CPI. Ainda falta ver a situação de Pinheiro Landim, Gastone Righi, Roberto Jefferson e José Luiz Maia.
Raquel Cândido
A deputada Raquel Cândido (PTB-RO) teve uma intoxicação causada pelo excesso de sedativos. Cândido foi internada na madrugada de ontem no hospital Santa Luzia, onde foi submetida a uma lavagem gástrica, e deve ter alta hoje.

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