São Paulo, quarta-feira, 2 de fevereiro de 1994
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Filhas de fumantes têm mais chance de abortar

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Filhas de mães fumantes, mesmo que não fumem, estão mais sujeitas a sofrer aborto espontâneo do que filhas de mães não-fumantes. A conclusão é de uma pesquisadora do Instituto de Saúde da Criança, da Universidade de Bristol (Reino Unido).
Jean Golding calculou que uma gestante não-fumante cuja mãe tenha fumado durante a gravidez tem chances 29% maiores de sofrer um aborto espontâneo. Golding deve apresentar seu trabalho hoje, em um congresso em Londres.
"É muito possível que uma mãe que fume durante a gravidez tenha distúrbios no equilíbrio hormonal que resultem em um distúrbio no desenvolvimento dos órgãos reprodutores da filha", disse Golding.
Se tanto a mãe quanto a filha fumarem durante a gravidez, o risco comparativo de um aborto espontâneo para a filha sobe para 60%.
A pesquisadora britânica baseou seu trabalho no maior levantamento sobre saúde infantil realizado no Reino Unido, "Children of the Nineties" (Crianças dos anos 90"), que ela mesmo coordenou.

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