São Paulo, quarta-feira, 2 de fevereiro de 1994
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Prazo impede venda da Arafértil em fevereiro

DA SUCURSAL DO RIO

Fevereiro não terá leilão do programa de privatização. O da Arafértil, único que estava previsto no cronograma elaborado pela Comissão Diretora do programa para acontecer este mês, foi adiado para março. Também ontem a comissão adiou pela segunda vez a venda da Cobra Computadores, passando de 14 de março para 8 de abril.
Até as 19h30 de ontem a comissão permanecia reunida no Rio, discutindo a venda da participação estatal na Arafértil, ainda sem data marcada. Mas já estava decidido que o leilão não poderia mais ser em fevereiro porque não haveria tempo de se cumprir o prazo legal de um mês entre a publicação do edital e a realização do leilão.
O leilão da Cobra, marcado inicialmente para 28 de fevereiro e que já havia sido remarcado para março, será agora em abril. Serão leiloados 64% do capital da empresa, ao preço mínimo de US 12 milhões. A comissão decidiu também que com a venda de 80% do total ofertado o leilão será considerado válido.
O Banco do Brasil, dono de 99% do capital da Cobra, ficará com um mínimo de 15% das ações da empresa, mas caso haja sobras do leilão, o banco poderá ficar com até 28% do capital da sua atual controlada. Os empregados da Cobra poderão ficar com 20% das ações da empresa, sendo 10% ao preço mínimo e 10% com desconto de 70%.
A decisão de adiar o leilão da Arafértil foi tomada na segunda-feir. A empresa, do setor de fertilizantes, tem 33,3% do seu capital em poder da Petrofértil (grupo Petrobrás). O preço mínimo para a participação estatal na Arafértil foi fixado em US 16,2 milhões. Os sócios da Petrofértil na composição acionária da empresa são o grupo argentino Bunge y Born e a empresa Fertisul, cada um com um terço do capital.Com a passagem do leilão da Arafértil para abril, o mês de fevereiro fica sem nenhum leilão de privatização programado.

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