São Paulo, quinta-feira, 3 de fevereiro de 1994
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Deputada sofria "pressões"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O advogado da deputada Raquel Cândido (PTB-RO) atribuiu a tentativa de suicídio da deputada às pressões e ameaças de morte que ela estaria recebendo. Internada no Hospital Santa Luzia, Raquel Cândido está sob a guarda de quatro seguranças da Câmara.
O advogado e ex-senador Leite Chaves afirmou que Raquel Cândido tem recebido ameaças por telefone por um "assassino conhecido" em Rondônia, depois do depoimento que prestou à CPI da Pistolagem. Segundo Chaves, a deputada revelou à comissão o esquema que matou o senador Olavo Pires.
O boletim médico divulgado ontem no final da tarde pelo hospital afirma que Raquel Cândido está consciente e com o quadro de saúde estável. Ela está sendo acompanhada por um psquiatra e não há previsão de alta.
Raquel Cândido foi transferida para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Santa Luzia na madrugada de terça-feira, depois de duas tentativas de suicídio. Ele tomou uma overdose de comprimidos calmantes. Levada para a Clínica Daher depois da primeira tentativa de suicídio, a deputada tomou novamente os remédios que havia levado na bolsa.

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