São Paulo, quinta-feira, 3 de fevereiro de 1994
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Prefeitura tenta derrubar liminar

DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo rebateu a denúncia de que a licitação do lixo hospitalar está direcionada para a vitória da empresa que já realiza o serviço. Segundo o engenheiro Bruno Cervone, membro da comissão de licitação do Limpurb, ela atende a todas as normas legais. "Estamos preparando pedido de suspensão da liminar".
Para Cervone, a exigência do preço mínimo é "um garantia de que a empresa vencedora não vai nos abandonar depois". Ele afirma que é comum empresas "fazerem loucuras" para ganhar a licitação. "É uma maneira de a prefeitura se defender dos aventureiros", diz.
Sobre a exigência do plano, Cervone afirma que ele "não é segredo para ninguém". "A solicitação do plano é necessária pois a empresa deve provar para a prefeitura que tem capacidade de trabalhar com lixo hospitalar", diz.
Cervone também negou que a exigência de que as empresas já possuam os equipamentos para realizar a coleta como requisito para entrarem na concorrência favoreça a Vega-Sopave. "É uma exigência necessária. A coleta de lixo hospitalar não pode ser interrompida em São Paulo", diz.
Ontem, a Folha tentou falar com a Vega-Sopave, para que ela comentasse as denúncias de favorecimento, mas a empresa não retornou as ligações.

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