São Paulo, quinta-feira, 3 de fevereiro de 1994
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GM perde batalha contra a Volks

Justiça nega contratação ilícita

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A empresa automobilística Opel e sua matriz, a norte-americana General Motors, perderam ontem uma batalha na guerra jurídica com a Volkswagen, acusada de contratação ilícita de sete ex-dirigentes da GM. Os dirigentes trocaram de empresa junto com o ex-vice-presidente José Ignacio López de Arriortua.
O tribunal regional de Frankfurt, em julgamento realizado ontem, rechaçou a denúncia da Opel, que em ação civil argumenta que os sete executivos haviam sido proibidos de trabalhar na Volks durante 24 meses desde março de 93, quando trocaram de empresa. O tribunal considerou que não havia provas suficientes para justificar tal proibição.
A corte argumentou ainda que contratar empregados de um competidor só fere a ética se o novo empregador tiver motivos desonestos e não pretender alocar os novos contratados em atividades normais, o que, no entender da Justiça, não se verificou nesse caso.
Heinz Wetterkamp, advogado da Opel, disse que seu cliente pode recorrer. A guerra vai continuar de qualquer jeito porque a Opel apresentou denúncia contra Lopéz no tribunal de Darmstadt, que pediu a abertura de inquérito crimical. A Opel acusa Lopéz de haver levado documentos confidenciais para a Volks. A Justiça norte-americana e o FBI também investigam o assunto.

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