São Paulo, sexta-feira, 4 de fevereiro de 1994 |
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OAB tenta derrubar decreto
VICTOR AGOSTINHO
Pinheiro Pedro entende que alguns tombamentos poderiam ser revistos, caso contivessem vícios, "mas, do jeito que está sendo proposto pela prefeitura, ele é lesivo à coletividade". O advogado fala da importância da preservação do patrimônio: "O tombamento incorpora a estética à coletividade. Esse tipo de destombamento não considera os interesses da comunidade". Para o secretário da Cultura, Rodolfo Konder, o decreto do prefeito reafirma o direito constitucional dos que se sentirem lesados pelo tombamento. "A OAB é uma das entidades mais conservadoras do país, no mal sentido, e nós, que representamos uma força progressista, vamos aperfeiçoar o tombamento. O pessoal da OAB está fazendo demagogia, está grasnando por motivos políticos", diz o secretário. "O decreto do prefeito transformou o Conpresp em um cartório de homologação de imóveis", na opinião do presidente do Sindicato dos Arquitetos, Ives de Freitas. Texto Anterior: Maluf quer destombar 10 mil imóveis Próximo Texto: Prefeitura pode interditar hoje o Joelma por falta de segurança Índice |
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